Greve global pelo clima organizada para pressionar os líderes na Cúpula da ONU. As manifestações começaram, nesta sexta-feira, com objetivo de exigir dos líderes mundiais, que se reúnem, amanhã, no prédio da ONU, ações concretas contra as mudanças climáticas.
No Brasil, a Greve Global pelo clima ocorre em várias cidades brasileiras. Em São Paulo, os manifestantes escolheram o MASP, na Avenida Paulista, e reuniu ativistas com cartazes em defesa da Amazônia; no Ceará, um grupo de estudantes de Fortaleza aderiu ao movimento e a principal reivindicação foi a implantação de indústrias menos poluentes que as termelétricas; no Maranhão o protesto ocorreu em São Luís, onde estudantes e ativistas levantaram cartazes na Praça Deodoro. De forma geral, os manifestantes protestam contra o desmatamento e por uma produção mais consciente.
Segundo Greta Thunberg, uma das principais organizadoras do movimento, que participou da manifestação em Nova York, onde, amanhã, acontece a Cúpula Climática das Nações Unidas, foram organizados 4638 eventos, em 139 países. Em entrevista à CNN, Greta Thunberg questionou: “Por que devemos estudar para um futuro que está sendo tirado de nós?”
Algumas empresas mundiais se mostraram relutantes em relação aos movimentos desta sexta. A Amazon Employees for Climate Justice disse que os trabalhadores foram informados de que estavam violando as políticas da empresa. Isso ocorre depois que os funcionários aderiram a pedidos para que a gigante do comércio eletrônico faça mais para combater as mudanças climáticas.
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