Variações linguísticas no mercado de trabalho – Preconceito linguístico é realizado a partir das diferenças linguísticas existentes dentro de um idioma. Desde 1500, quando ocorreu a colonização do Brasil, os portugueses impuseram a língua portuguesa como superior à língua tupi, causando desde aquela época o preconceito linguístico.
Nessa perspectiva, destacam-se dois aspectos importantes: a evasão escolar e a representatividade das variações linguísticas nos meios de entretenimento.
Em primeira análise, evidencia-se a evasão escolar que pode ocorrer por vários motivos, dificultando suas relações pessoais e principalmente profissionais. Desse modo, dizia Paulo Freire, “Importante na escola não é só estudar, é também criar laços de amizade e convivência”. Anexo a isso, a educação é algo de extrema importância, mas que infelizmente na situação atual não é acessível adequadamente a todos, gerando então uma grande diferença social que atrapalha as condições de trabalho das pessoas.
Além disso, é notório a representatividade inadequada das variações linguísticas nos meios de entretenimento. Sob essa ótica, as crianças cresceram lendo histórias em quadrinhos como a de “Chico Bento”, em que o personagem possui um dialeto caipira que é dado como um português incorreto.
Desse modo, os meios de distração apresentam para os espectadores uma ideia totalmente equivocada sobre a língua portuguesa e como devem ser tratadas suas alterações.
Em síntese, é necessário a adoção de medidas que venham diminuir o preconceito linguístico no mercado de trabalho. Dessa maneira, cabe a população realizar campanhas de inclusão de pessoas com diferentes dialetos através da internet ou de outros meios, a fim de conscientizar as empresas sobre o combate contra esse preconceito existente no Brasil desde a colonização. Somente assim, será possível haver a liberdade de fala dos brasileiros e integração dessas pessoas no mercado ocupacional trabalhista.
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